Oração para o Renascimento
“Agora estou vivendo um novo dia! Tudo que pertence ao passado, que é mau, que é indesejável, que é feio, que é sombrio, que é pessimista, já se foi. Todo o passado já desapareceu, e estou renascendo agora, recebendo de
“Quando encerramos o expediente de mais um dia de árduo trabalho e chegamos em casa, o lar deve ser para nós um verdadeiro paraíso. Quando nos sentamos na mesa de jantar, vemos diante de nós os rostos alegres de nossos queridos familiares, e trocando sorrisos cheios de amor e carinho, relatamos uns aos outros ao acontecimento do dia que passou. É nessas horas que ficamos livres de todo o peso que carregamos nos ombros, e nos sentimos consolados, reconfortados e curados de cansaço de um dia inteiro de trabalho, graças ao ambiente de liberdade e descontração, às palavras carinhosas dos familiares, e à alimentação que revigora nosso corpo. Esse é o quadro de um lar feliz, que constitui um verdadeiro paraíso na Terra.
Lamentavelmente, existem muitas pessoas que acabam construindo para si um inferno doméstico. Num dos infernos domésticos de que tenho conhecimento, quando o chefe de família volta do serviço e todos sentam à mesa para jantar, o local se transforma numa espécie de sala de reclamações: o marido, com os nervos cansados pelas atenções dispensadas às tarefas do escritório, fica intolerante, observa as iguarias que estão à mesa contrariam a sua expectativa, impensadamente reclama da comida. A esposa da sua parte, achando não ter valido a pena seu esforço, pois a sua dedicação é recompensada com reclamações, imediatamente fica carrancuda. Olhando para a cara fechada da esposa, o marido fica mais irritado, o aborrecimento e a irritação refletem-se na mente e na fisionomia, assim o ambiente que já não era bom acaba ficando pior.
O principal motivo por que muitos lares não são verdadeiramente o Lar do Progredir Infinito, está no fato de que nesses lares todos pensam, displicentemente, que dentro de casa não é preciso manter o autocontrole. Manter o autocontrole é vencer a si mesmo, é fazer com que o nosso “eu superior” triunfe sobre o nosso “eu inferior”. Não havendo autocontrole, o nosso “falso eu” começa a se impor, e então não poderemos encontrar paz e progresso em lugar algum. No local de serviço, se o indivíduo perde o autocontrole, deixando estourar sua ira igual em sua própria casa, seu chefe o demitirá imediatamente. Então, por que será que muitas pessoas perdem com frequência a virtude do autocontrole e deixam explodir sua ira ou demonstram abertamente seu mau humor?
A perda do autocontrole provém do afrouxamento de espírito. Acham que dentro do seu lar podem perder o autocontrole emocional, agir de modo agressivo, xingar os outros, sem pôr risco a sua posição social. E como sabem que não vão perder o emprego, o seu “falso eu” começa a se impor livremente.
O lar é o lugar que nos proporciona maior parcela de nossa verdadeira felicidade. Tornar sombrio o nosso lar é o mesmo que destruir a maior parte de nossa própria felicidade. Só mofo cresce num ambiente sombrio. Existem muitos pais que não cessam de atormentar o seus filhos, falando com eles sempre aos berros e atirando-os frequentemente no abismo da frustração, certos de que se trata de um ato de amor para o bem deles. Não há crueldade maior do que fazer uma pessoa perder completamente a esperança na vida e a coragem para seguir em frente.
Caro leitor, se você deseja que o seu lar seja um verdadeiro Lar do Progredir Infinito, não perca o controle de sua mente. Não profira palavras impensadas e grosseiras. Respeite os seus familiares, e seja por eles respeitado. Fisionomia serena, palavras amáveis e gratidão mútua são requisitos indispensáveis. É preciso elevar-se espiritualmente para não sentir raiva. Leve aos seus semelhantes o espírito de gratidão, coisas boas atraem outras coisas boas. Somente onde há o espírito de gratidão, palavras de amor e sorriso afável nasce a atmosfera de harmonia, e somente dentro da atmosfera de harmonia processam-se o verdadeiro crescimento e progresso.
…”
Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 7, pág 228, Masaharu Taniguchi
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