Se Deus criou todas as coisas, o remédio também foi criado por Deus?

27 de maio de 2020

“Existem remédios que tomamos com fé mas não curam, e também existem aqueles em que não confiamos mas curam, Por que isso?
Não adianta a pessoa acreditar através apenas do consciente (que é uma pequena parte – cinco por cento – da sua mente), se no subconsciente a maior parte da humanidade crê no contrário. Se a pessoas fica intoxicada quando toma veneno,é porque o subconsciente da maioria da humanidade é mais forte que o consciente dessa pessoa. Já disse que a eficácia de qualquer remédio pode variar conforme a convicção do médico e o estado psicológico do paciente. A isso se juntam as vibrações do meio ambiente que se chamam “convicção da humanidade” ou “consciência coletiva” para definir o grau de eficácia do remédio, ou melhor, da crença que está por trás desse remédio.
A cura aumenta a convicção, assim um remédio que teve sorte e sucesso, mesmo que na realidade não seja tão eficaz, vai produzindo ótimos resultado na cura de doenças. O remédio que assim conquistou a confiança da humanidade toda é que recebe o título de remédio específico. Isso é semelhante ao fato de uma pessoa de sorte, embora sem muito talento, alcançar boa posição com o apoio dos demais. Quando ministrados em pacientes com forte pensamento contrário à cura o remédio vai perdendo a eficácia. Muito dos remédios hoje considerados específicos deixarão de sê-lo dentro em breve. Desse modo, os remédios ora adquirem eficácia e fama, ora as perdem e acabam caindo em descrédito. Os medicamentos com grande força publicitária ocupam grande espaço na imprensa. Eles são mais eficazes porque carregam a convicção da humanidade ou pelo menos das pessoas de uma região. O verdadeiro e eficaz remédio é a força vital que existe no interior do próprio ser humano. O remédio externo pode ser eficaz como paliativo, mas aumenta a errônea idéia de que a Vida é dominada pela matéria, o que impede a manifestação plena da força vital.
Deus não cria doenças, portanto não cria drogas para combater algo que Ele não criou. As drogas não foram criadas para curar doenças, elas são destinadas à indústria. E quanto mais surgem os remédios, mais aumentam as doenças. 
Entretanto, se a mente não estiver harmonizada, as vitaminas ingeridas através de alimentos não serão devidamente assimiladas, mas simplesmente expelidas. Por outro lado, mesmo que a alimentação esteja desequilibrada, se a mente da pessoa estiver em harmonia, esta alterará a composição molecular dos elementos ingeridos e criará as vitaminas necessárias. Tanto a doenças como o remédio são ilusões. Enganando a ilusão com outra ilusão, pode-se curar o sintoma da doença. Porém como a cura não é radical, a doença continuará se manifestando, mudando de aspecto.

…”

Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 4, pág 159, Masaharu Taniguchi

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