Qualquer pessoa pode praticar atos de bondade

24 de junho de 2020

“Para praticarmos atos de bondade, não precisamos ser ricos nem renunciar a todos os nossos bens materiais. Não há exigências e restrições para a prática de atos de bondade. Mesmo que não tenhamos dinheiro, podemos fazer o bem aos outros. Pequeninos gestos de bondade fazem parte do modo de viver da Seicho-No-Ie. Se você não é capaz de emprestar um cantinho de seu guarda-chuva a alguém que caminha sob a chuva, na mesma direção em que você vai, então você não está vivendo realmente o “modo de viver” da Seicho-No-Ie que consiste em fazer o bem a todas as pessoas. Para isso, não precisamos, necessariamente, diminuir o que é nosso. 
Quando damos aos outros algo que diminui com a partilha, tendemos a sentir uma certa relutância, devido ao nosso apego em relação a esse algo. E isso não é um verdadeiro ato de bondade. Há pessoas que se queixam ou ficam ressentidas porque, tendo feito bem a alguém, receberam em troca a ingratidão. Todavia, uma bondade que depois se transforma em ressentimento não é uma bondade genuína. Se a bondade se transforma em ressentimento, é porque a pessoa tem “apego a si mesma”. É porque ela não consegue de pensar: “Eu fiz esse favor”, “Eu pratiquei esse ato de bondade”, “Eu fiz isso para ele”, etc. A bondade genuína é aquela que se caracteriza pelo total desprendimento, a ponto de não darmos conta de que estamos fazendo bem a alguém. A partir do momento que despertamos para a grande Verdade de que “os outros” e “nós” não somos uma criatura separadas uma das outras, começa a fluir naturalmente a bondade.
Palavras animadoras, exteriorizar a Imagem Verdadeira do próximo através de nossas orações, sorriso de simpatia, palavras de elogio, essas coisas não diminuem nem se esgotam, por mais que ofereçamos aos outros.
O verdadeiro modo de viver da Seicho-No-Ie consiste em fazer o bem ao próximo sem nada esperar dele, consiste em abandonar os interesses próprios e reverenciar o próximo, dirigindo-lhe pensamentos benevolentes, bem como palavras e expressões fisionômicas que o preencham de ânimo, basta conscientizarmos que todos os seres humanos são filhos de Deus e irmãos perante Deus. Com a propagação destes ensinamentos pelo mundo inteiro, toda a humanidade se tornará verdadeiramente iluminada. 

…”

Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 29, pág 134, Masaharu Taniguchi

Compartilhar:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts relacionados

Não há progresso sem mudança

“Ao mudar a minha mente, tornei-me bastante alegre. O fracasso ensina-nos que o método que viemos utilizando era inadequados nos adverte: “Mude o método, pois o que você está usando é inadequado”. Por isso, quando sofremos um fracasso, devemos pensar:

Ler mais »

Oração para agradecer a nova vida

“Eis que desponta um novo dia! Quanta alegria! Quanta graça divina! Agradeço profundamente a Deus, como também a todas as coisas do Universo. Desperto ou adormecido, eu não poderia viver um minuto sequer, se não houvesse a proteção de Deus.

Ler mais »

Seja você mesmo a emissora do seu destino

“No mundo mental há muitas emissoras, as quais estão “levando ao ar” os mais variados programas. O cérebro do homem é um equipamento sofisticado que funciona não só como emissor, mas também como receptor das vibrações espirituais. É um aparelho

Ler mais »

Para que você descubra uma nova vida

“Quando você agradecer a todas as pessoas e coisas do passado, enviando-lhes ondas mentais de amor, bênção e gratidão para que elas progridam cada vez mais, encontrará uma nova vida, uma vida melhor. Este mundo foi criado por Deus, é

Ler mais »

Manifeste o amor

“É muito grande a alegria que os pais sentem por uma simples demonstração de gratidão dos filhos. Quando sentem que os filhos os compreendem ainda que um pouco, os pais ficam tão felizes que chegam a dizer: “Já posso morrer

Ler mais »

Cada um existe em função do todo

“Vamos supor que cada um de nós seja uma peça de engrenagem. Se uma peça de engrenagem de um relógio pensasse “movendo-me incessantemente, sofrerei desgaste, vou tratar de me preservar, para não me desgastar” e resolvesse parar, ocorreria atrito com

Ler mais »