O reexame do “esforço”
“Diante de um gênio do esforço foi reexaminada a questão: “O esforço é necessário ao homem?”. O sr. X externou sua opinião, o esforço não é necessário, onde não há esse tipo de tensão chamada esforço é que existe o
“Para praticarmos atos de bondade, não precisamos ser ricos nem renunciar a todos os nossos bens materiais. Não há exigências e restrições para a prática de atos de bondade. Mesmo que não tenhamos dinheiro, podemos fazer o bem aos outros. Pequeninos gestos de bondade fazem parte do modo de viver da Seicho-No-Ie. Se você não é capaz de emprestar um cantinho de seu guarda-chuva a alguém que caminha sob a chuva, na mesma direção em que você vai, então você não está vivendo realmente o “modo de viver” da Seicho-No-Ie que consiste em fazer o bem a todas as pessoas. Para isso, não precisamos, necessariamente, diminuir o que é nosso.
Quando damos aos outros algo que diminui com a partilha, tendemos a sentir uma certa relutância, devido ao nosso apego em relação a esse algo. E isso não é um verdadeiro ato de bondade. Há pessoas que se queixam ou ficam ressentidas porque, tendo feito bem a alguém, receberam em troca a ingratidão. Todavia, uma bondade que depois se transforma em ressentimento não é uma bondade genuína. Se a bondade se transforma em ressentimento, é porque a pessoa tem “apego a si mesma”. É porque ela não consegue de pensar: “Eu fiz esse favor”, “Eu pratiquei esse ato de bondade”, “Eu fiz isso para ele”, etc. A bondade genuína é aquela que se caracteriza pelo total desprendimento, a ponto de não darmos conta de que estamos fazendo bem a alguém. A partir do momento que despertamos para a grande Verdade de que “os outros” e “nós” não somos uma criatura separadas uma das outras, começa a fluir naturalmente a bondade.
Palavras animadoras, exteriorizar a Imagem Verdadeira do próximo através de nossas orações, sorriso de simpatia, palavras de elogio, essas coisas não diminuem nem se esgotam, por mais que ofereçamos aos outros.
O verdadeiro modo de viver da Seicho-No-Ie consiste em fazer o bem ao próximo sem nada esperar dele, consiste em abandonar os interesses próprios e reverenciar o próximo, dirigindo-lhe pensamentos benevolentes, bem como palavras e expressões fisionômicas que o preencham de ânimo, basta conscientizarmos que todos os seres humanos são filhos de Deus e irmãos perante Deus. Com a propagação destes ensinamentos pelo mundo inteiro, toda a humanidade se tornará verdadeiramente iluminada.
…”
Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 29, pág 134, Masaharu Taniguchi
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