Manifestar amor é a missão do ser humano
“Sim, o ser humano nasce neste mundo para manifestar amor. Amar a pátria, amar o pai, amar a mãe, amar o marido, amar a esposa, amar os filhos, enfim, amar a todos é a finalidade e a missão com que
“Meu amigo é um homem realmente bom, no entanto está com tuberculose. Por que isso ocorre? – às vezes me fazem perguntas deste tipo. Realmente esta é uma indagação razoável, pois em seu bojo está implícito o pensamento: “Se Deu´s é bem, deveria especialmente proteger os bons e manter-lhes a saúde”. Porém, se perguntarmos “O que vem a ser um homem bom?”, é possível que a pessoa se atrapalhe um pouco para responder. Pode ser que responda: “No mínimo é uma pessoa que não comete o mal”. Ou então: “É uma pessoa que possui nítida idéia do bem e do mal”. Ou ainda: “É uma pessoa íntegra”. De qualquer forma, entre as pessoas com tendência a contrair tuberculose, são muito frequentes os homens bons, íntegros, que possuem nítida idéia do bem e do mal e não cometem males, mas como mente tão inflexível que, se cometem um mal sem querer, ficam com a mente presa a ele, criticam o mal tanto seu como dos outros e vivem lamentando a vida. Por mais que a pessoa tenha boas qualidades, estas perderão o valor se ela não tiver abertura mental e estiver sempre preocupada com o mal. Precisamos ser bons, ao menos devemos nos envergonhar de cometer o mal. Porém, se nos prendermos a um “bem” e perdermos a liberdade mental, cairemos numa armadilha.
É possível que o você esteja pensando que o bem seja isto e que o mal seja aquilo, como se fossem coisas óbvias, mas neste mundo, não podemos determinar de modo definitivo o que seja o bem e o que seja o mal.
Tomemos o exemplo de se dar ou emprestar dinheiro a um necessitado: dar dinheiro é considerado geralmente uma boa ação. Entretanto, quem recebe dinheiro facilmente poderá aumentar seu espírito de dependência, pensar que o ser humano é facilmente ludibriável e, aproveitando-se do coração misericordioso das pessoas, estaremos encaminhando-as para a degradação. Quando uma pessoa nos pede dinheiro emprestado, é possível que, percebendo-lhe a atmosfera, sentimo-nos impelidos a lhe emprestar. Outras vezes, não só deixamos de dar, como até reprovamos severamente o pedinte. Então, a pessoa chega em casa, relembra a humilhante situação, sente vontade de lutar e, paradoxalmente, sozinha e sem depender dos outros, consegue êxito na vida. Nessas condições, o fato de não ter obtido dinheiro e ter sido humilhada foi para a salvação verdadeira.
Entretanto, o inflexível homem bom, após reprovar e humilhar o pedinte, fica com remorso da estreiteza do seu coração, pensando: “Por que humilhei daquela forma o pobre homem? Por que não lhe dei o dinheiro? Pensava que eu fosse um homem bom, mas na verdade, sou avarento, sou tão mesquinho que não fui capaz de ajudar uma pessoa em dificuldade”. Assim pensando, esse inflexível homem bom se critica, sofre e por fim torna-se melancólico. E justamente esse estado mental constituirá o fertilizante para adubar a semente da doença que havia lançada no subconsciente, a qual então começa a germinar e, quando atingir o peito, poderá se transformar em tuberculose ou em doença do coração.
Eis a ilusão profunda na qual caíram as inflexíveis e infelizes pessoas bondosas, e que fertiliza o germe da doença. O homem bom mais inflexível estabelece um padrão de bem, pensa por exemplo, que a única maneira de fazer o bem a um pobre é dar-lhe dinheiro, e critica a si próprio ou o outro quando não age segundo esse padrão. Assim, restringe o seu mundo, transforma-o em um lugar incômodo e nele vive descontente e melancólico. Este é apenas um exemplo. As pessoas boas com mente estreita tendem a adoecer porque sua mente se prende a uma determinada forma de “bem”, ou porque pelo menos têm um espírito crítico, rígido e intolerante. Se eliminarem a intolerância, desaparecerá a melancolia, que fertiliza a doença, e esta regredirá rapidamente.
…”
Obs.: No livro há mais conteúdo explicativo referente ao assunto abordado.
Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 2, pág 71, Masaharu Taniguchi
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