O homem não foi criado para ser pobre…

13 de maio de 2020

“Originariamente o homem não foi criado para ser pobre. Quem pensa que nasceu para ser pobre não acredita na sabedoria infinita alojada em seu interior,  duvida da grandeza do amor e da força de Deus. Essa falta de fé que limita o homem, que na verdade é infinito. O que se expressa em palavras grava-se na mente, e o destino da pessoa será moldado conforme o que se gravou na mente. 
Os pobres costumam lamuriar a pobreza, mais isso serve apenas par agravar a pobreza pelo poder da palavra. A partir de hoje, deixemos de falar a respeito de qualquer carência! Aquele que for ameaçado por incontrolável sensação de pobreza, deve-se retirar para o silêncio de um aposento isolado e realizar a Meditação Shinsokan, mentalizando intensamente palavras com o seguinte sentido: “Deus e eu somos um. Sendo Deus possuidor de todas as coisas, eu também sou possuidor de todas as coisas. Tudo me foi concedido por Deus, portanto, sou rico!”. Muitas pessoas que praticaram tal método com toda a sinceridade, exatamente como preconizo, estão levando hoje uma vida confortável.  Uns dizem que não conseguem emprego, e outros temem perder o emprego, mas tudo depende da mente de cada um.
O ser humano, para enriquecer materialmente, precisa antes enriquecer mentalmente. A pessoa que tem mente rica cativa as pessoas. Quem cativa os outros terá êxito. Pessoas que não cativam outras pessoas são aquelas que são rejeitadas em exames de seleção pessoal ou exoneradas em caso de dispensa em massa de funcionários.
No Japão, nas lojas que estão em franca prosperidade, normalmente existe um santuário onde se cultua uma divindade da prosperidade e se penduram lanternas ornamentais com os dizeres “longevidade, felicidade e harmonia” ou “lucro nos negócios, saúde e segurança”. Quem diariamente ora ou lê sutras diante do santuário de sua loja está na verdade, concentrando a mente na prosperidade, pois está vendo os dizeres “lucro nos negócios”. Consequentemente, segundo a lei da mente, atrai vibrações de lucro que pairam no cosmo, essas vibrações influirão na aparência física, nas atitudes, no modo de tratar os clientes, a pessoa tornar-se-á mais simpática, mais confiante em si própria, e os negócios prosperarão verdadeiramente.
Pessoas que reclamam da pobreza gravam-na constantemente em sua mente e passam a ter uma fisionomia de pobreza. Se as pessoas se candidatarem a um emprego, é bem provável que sejam recusadas, pois fisionomia desse tipo repelem a clientela. E justamente essas pessoas é que ficam com inveja ou raiva dos outros, em vez de fazer auto-reflexão. A pessoa que, guiada por um ideal, estuda e procura usar positivamente sua energia, não se cansa mesmo trabalhando duas ou três vezes mais que as pessoas comuns. Porém, se essa energia for usada negativamente, invejando, magoando-se ou odiando, a pessoa não obterá nenhum resultado profícuo, por mais que se esforce, consequentemente, ela imprimirá mais infortúnio na mente, piorará seu ambiente e sua aparência pessoal ficará cada vez mais impossibilitado de sair do infortúnio. 
Pessoas que sofrem por causa da pobreza, antes de invejar ou odiar os outros, devem-se questionar: “Não estarei com minha própria mente limitando minha capacidade infinita? Não estarei impedindo que a provisão infinita flua para mim abundantemente?”.
Mesmo que que alguém tome o dinheiro dos ricos e o distribua aos pobres, se não for eliminada da mente deles a causa da pobreza, eles voltarão a ser pobres quando acabarem de gastar esse dinheiro usurpado. Portanto o fundamental é a mente, e não a matéria.
…”

Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 2, pág 131

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