Pensamento de amor acompanhado de temor não tem eficácia

26 de maio de 2020

“Devemos produzir vibrações de amor. Pensamentos de amor é pensamento de Deus, e o pensamento de Deus vivifica, por conseguinte, o amor aliviará infalivelmente a dor do próximo. Entretanto, o pensamento de amor acompanhado de temor não tem eficácia. Basicamente, o temor é um sentimento que surge quando não se acredita na onipotência do Amor de Deus, portanto, não passa de ausência da fé. É óbvio que tal amor não tem poder de cura.
“Na noite passada, uma senhora trouxe o bebê que sofria de gastroenterite. Ela me contou que, no dia anterior, a criança sofrera tanto que chegou a arranhar suas próprias perninhas. Ao trocar-lhe a fralda, a mãe notou manchas de sangue. Vendo aquilo, ficou tão apavorada que seus lábios ficaram roxos e ela começou a tremer. Quando se fica com medo, é produzido no sangue um tipo de toxina que, no caso de uma mãe, contamina o leite. Em situações assim, não adianta tentarmos curar apenas a criança. É preciso curar o estado mental da mãe. Quando lhe perguntei se estava preocupada por não dar remédio à criança, ela respondeu insegura: “Bem, preocupada eu não estou, mas…” Percebia-se que estava preocupada. Então pedi que deitasse com a criança nos braços e comecei a mentalizar a paz, colocando a mão na testa dela. Após cerca de 10 minutos, mãe e filho dormiram tranquilamente. Continuei a mentalização por mais 10 minutos, a partir de então, o estado de saúde da criança melhorou sensivelmente, parou de vomitar e as fezes voltaram ao normal”.
Se essa criança fosse levada a um médico e este a tratasse com alarde, como um caso grave, já que evacuava sangue, isso aumentaria ainda mais o temor da mãe e agravaria a doença. No entanto, sem ministrar remédio algum à criança doente, aplicando apenas tratamento mental à mãe sadia, ocorreu a cura. Não é interessante?
A doença da criança é reflexo da mãe, e esta é reflexo da mente de seu marido. Esta senhora narrou que o bebê adoecia toda vez que seu marido voltava para casa nervoso devido ao excesso de serviço no trabalho.
Através deste exemplo pode-se compreender que a doença é reflexo da mente dos pais. 

…”

Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 4, pág 122, Masaharu Taniguchi

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