Manifestar amor é a missão do ser humano
“Sim, o ser humano nasce neste mundo para manifestar amor. Amar a pátria, amar o pai, amar a mãe, amar o marido, amar a esposa, amar os filhos, enfim, amar a todos é a finalidade e a missão com que
“O homem é incapaz de viver em completo isolamento e solidão. Ele necessita de contato com seus semelhantes, necessita principalmente de bons amigos. É essencial para nós durante toda a vida, juntos podemos alcançar um alto grau de desenvolvimento, através da mútua descoberta de qualidades, elogio, consolo nos momentos de tristeza e colaboração em todas as coisas. Os bons amigos acreditam em nós, e com isso sentimo-nos repletos de coragem. Ter amigos sinceros, alegres e otimistas vale muito mais do que possuir grandes fortunas. São eles que exercem grande influência sobre nós e nos dão coragem e esperança.
Se não fossem os amigos muitos poderiam ter fracassado e desistido na metade do caminho. Vejam que os nossos êxitos têm muito a dever ao auxílio de nossos amigos. Devemos compreender que não é possível alcançarmos a nossa meta sem a ajuda de alguém que reconheça nossa capacidade. Veja como exemplo um médico recém-formado, muitas pessoas dificilmente procuram um médico novato devido considerar arriscado o fato de confiar a vida nas mãos de um médico cuja capacidade ninguém conhece. Por mais competente que seja ele não conseguirá formar boa clientela se não tiver conhecidos e amigos que reconheçam a sua capacidade e o recomendem. a outras pessoas, atestando ser ele um médico honesto, competente e merecedor de inteira confiança.
Porém, não caiamos no erro de buscar amizades unicamente por acharmos que “os amigos são elementos indispensáveis para o nosso êxito”. Com essa virtude interesseira, jamais poderemos conhecer o valor da verdadeira amizade. A verdadeira amizade, nobre e sincera, só é conseguida quando se abandona a atitude egoísta de procurar fazer amigos para usá-los como “trampolins” para o próprio êxito.
Muito mais importante é a influência espiritual que eles exercem sobre nós. O homem recebe forte influência do caráter dos amigos com quem anda. Dependendo do tipo de influência recebida, ele pode tornar-se alegre, calado, grosseiro ou gentil. Existem pessoas que exercem sobre os outros um efeito leve e estimulante, sentimos um grande bem-estar, uma sensação agradável, ao seu lado, conseguimos ter excelentes idéias, o que não ocorre quando estamos sozinhos.
Como vemos é grande a influência de amigos, saber escolher bons amigos é mais importante do que saber escolher boas roupas ou bons móveis. Mas não devemos querer apenas “receber” a amizade dos outros. Este mundo é um mundo de “constante circulação e intercâmbio de todas as coisas”. Assim sendo, é impossível “receber tudo, sem dar nada”. Portanto, se queremos ter bons amigos, primeiramente nós próprios devemos ser bons amigo, dando amor, bondade, alegria a todas as pessoas, reconhecendo as qualidades dos outros, ajudando-os, não poupando palavras de elogio, incentivo e encorajamento.Se queremos ser amados, devemos dar primeiramente o nosso amor. Uma pessoa fria, egoísta, avarenta, que não sente amor por ninguém, jamais poderá encontrar bons amigos, por mais que o deseje.
Mesmo as pessoas ruins podem transformar-se completamente, se souberem como “agir”. E o “segredo” não é difícil, basta não olharmos o lado negativo e desagradável das pessoas, e mostre apenas sua admiração por suas qualidades.
Os livros também podem ser nossos “melhores amigos”, elas oferecem incontáveis benefícios.
Para finalizar, vou explicar o “método de conseguir bons amigos através da mentalização”: “O amor de Deus manifesta-se através de mim. Assim como Deus ama todas as pessoas, eu também amo todas as pessoas”. Mentalize isso todos os dias e ponham-no em prática, distribuindo amor e bondade a todas as pessoas ao seu redor. Procedendo dessa forma, passará a emanar do todo o seu ser uma constante “atmosfera de amor”, que atrairá naturalmente muitas pessoas e fará com que você encontre muitos bons amigos.
…”
Referência bibliográfica
O livro dos jovens, pág. 85, Masaharu Taniguchi
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