O reexame do “esforço”
“Diante de um gênio do esforço foi reexaminada a questão: “O esforço é necessário ao homem?”. O sr. X externou sua opinião, o esforço não é necessário, onde não há esse tipo de tensão chamada esforço é que existe o
“Vejamos o que quer dizer “Deus é Amor”. Deus é a origem de tudo, portanto, Ele vê todas as Suas criaturas como extensão de Si mesmo. Eis o significado da expressão “Deus é Amor”. Se uma pessoa diz “Eu amo meu filho”, isso significa que ela vê o filho como “extensão” de si mesma. A mãe que ama seu filhinho, não sente repugnância em receber, de boca para boca, a comida que ele já mastigou. Isto porque ela vê seu filhinho como parte de si mesma. As sensações de repulsa, desprezo, etc. ocorrem quando a pessoa vê o outro como um ser separado dela.
Todos nós temos sempre uma pequena quantidade de saliva dentro da boca, mas nunca sentimos nojo dessa saliva, pois achamos que ela é parte de nós mesmos. Agora, vamos ver o que acontece quando cuspimos essa saliva: a partir do momento em que lançamos fora do nosso corpo, ela passa a nos parecer repugnante, e jamais teríamos coragem de colocá-la novamente na boca. A sensação de repugnância surge como resultado da sensação de que aquilo que está fora de nós não faz parte de nós.
Como podemos ver, tudo aquilo que consideramos “parte de nós” ou “extensão de nós” não nos provoca sensação de repugnância. No livro Palavras da Sabedoria, de minha autoria, existe a seguinte frase: “O belo existe onde há manifestação da Vida”. Alguns estilos de obras artísticas não nos parecem belo à primeira vista. Mas, observando-os atentamente, começamos a captar o belo que nela existe. Isto porque descobrimos a Vida que está manifestada nelas e sentimos que essa Vida é a mesma “Vida” que existe em nós. Em outras palavas, sentimos o “belo” porque nos identificamos com a obra. Do ponto de vista da Seicho-No-Ie, o “belo” e o “amor” são, em sua essência, a mesma coisa, pois ambos são manifestações da Vida. E captamos o “belo” e o “amor” em todos os seres vivos e todas as coisas, quando compreendemos que neles está manifestada a mesma “Vida” que existe em nós.
…”
Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 13, pág 83, Masaharu Taniguchi
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