O reexame do “esforço”
“Diante de um gênio do esforço foi reexaminada a questão: “O esforço é necessário ao homem?”. O sr. X externou sua opinião, o esforço não é necessário, onde não há esse tipo de tensão chamada esforço é que existe o
“Vejamos o que acontece se aconselharmos uma pessoa doente a ficar em repouso. Tomemos como exemplo uma pessoa que sofre de doença gástrica. Permanecendo em repouso, sem fazer nada, ela fica o tempo todo com o pensamento voltado para o seu estômago, onde persiste uma desagradável sensação, não conseguindo desviar a mente para outras coisas. E a idéia de que seu estômago está doente fica martelando a sua mente. Portanto, embora esteja sem fazer nada, ela não consegue descansar. Pensar na própria doença é a coisa mais desagradável para a pessoa doente, mas, nessa circunstância de completo repouso, ela é forçada a se concentrar o tempo todo na própria doença. Assim, embora aparentemente esteja repousando, na verdade ela está experimentando o máximo de sofrimento.
Quando se trabalha de verdade, acaba-se esquecendo as doenças. Um artista, por exemplo, mesmo que sofra de doenças gástricas ou de reumatismo, não sente nenhuma dor enquanto está atuando no palco. Mas, assim que deixa o palco e volta ao camarim, ele começa a sentir dor. Isso não ocorre apenas com artistas. Há também pessoas que, durante o dia, enquanto estão trabalhando, não sentem as dores do reumatismo, mas à noite, ao deitarem, começam a senti-las. Isso porque ainda lhes falta dedicação ao trabalho. Elas começam a sentir dores à noite, porque têm tempo para se preocupar com a própria doença e ficam pensando: “Essa doença não sara nunca!”.
Pelos exemplos citados, podemos compreender porque o trabalho é realmente uma bênção para nós. É através do trabalho, que nós recebemos quatro grandes benefícios: mais saúde, maior capacidade pessoal, maior riqueza e ainda a gratidão por parte do nosso próximo.
…”
Referência bibliográfica
A Cartilha da Vida, volume 2, pág 39, Masaharu Taniguchi
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