O efeito do medo e da ira sobre o organismo humano

1 de julho de 2020

“Não só as explicações do ponto de vista religioso, como também as modernas pesquisas no campo da biologia comprovam como é negativo o efeito do “medo do pecado” sobre o organismo humano. Os sentimentos negativos como o medo, a ira e outros aumentam muito a secreção de adrenalina no organismo humano. Adrenalina é um hormônio elaborado pelas glândulas supra-renais, e desempenha importantes funções fisiológicas. Em nosso estado normal, ela é produzida em quantidade adequada, contribuindo grandemente para o bom funcionamento do nosso organismo. Mas, quando ficamos zangados ou apavorados, a secreção da adrenalina torna-se extraordinariamente elevada. E o que acontece quando aumenta a quantidade de adrenalina no nosso sangue? Passamos a apresentar os mesmos sintomas que apresentaríamos se nos fosse injetado na veia uma dose excessiva de adrenalina: arrepio, lacrimejamento, suor frio, tremor, etc, e também aumento de glicose no sangue e na urina.
Quando o sangue com quantidade excessiva de adrenalina chega à musculatura do estômago, este perde o tono e a sua capacidade de contração diminui consideravelmente, resultando em atonia gástrica, gastroptose etc., doenças para as quais os tratamentos médicos não são muito eficazes.
Geralmente, essas doenças têm como verdadeira causa a ansiedade, as preocupações e os temores acumulados na mente. Quando o estômago fica inativo, ele não necessita de grande quantidade de sangue. O sangue excessivo, então, precisa ser enviado para outras partes: concentrando-se na cabeça, torna a pessoa bastante agressiva, fluindo para o coração, acelera a pulsação, no fígado, transforma em glicose e glicogênio ali armazenado, e envia ao sangue, aumentando o nível de açucar no sangue, aumenta o “combustível” para ativar os músculos, e assim os músculos ficam tensos e prontos para agir.
Quando uma pessoa vai acumulando dentro de si os pequenos medos e raivas, a quantidade de açucar vai aumentando em seu sangue de modo crônico, então essa pessoa passa a sofrer de diabete. O diabético tem de tomar injeção de insulina, e seguir uma dieta rigorosa, o médico lhe proíbe todo alimento que contenha amido ou açucar. Em virtude disso, o paciente que ficou diabético por causa do acúmulo de pequenos medos em sua mente passa a ter medo também da doença e dos alimentos. E enquanto houver medo em sua mente, ele não ficará curado, por mais que obedeça à dieta.
Para se curar completamente do diabete, é imprescindível “curar a mente”, ou seja, modificar a atitude mental. Na Seicho-No-Ie, há muitas pessoas que se curaram facilmente da diabete. Se o paciente mudar a sua atitude mental, ele ficará curado, mesmo que não faça uma dieta rigorosa. Mas a questão é: como mudar a atitude mental?
Quando o medo ou rancor se assomam em nossa mente, é muito difícil dominá-los. Não é fácil controlar a nossa mente apenas com nossos próprios esforços. A Seicho-No-Ie utiliza um meio muito simples de solucionar os conflitos íntimos.

…”
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Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 29, pág 228, Masaharu Taniguchi

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