Não seja escravo das preocupações

31 de maio de 2020

“Não será exagero dizer que oitenta por cento da energia de toda a humanidade, e oitenta por cento das riquezas do mundo todo são desperdiçados em preocupações e temores desnecessários. A angústia da maioria das pessoas é provocada pelo temor doentio no futuro. Mesmo em se tratando de doença, na maioria das vezes a causa do aumento da dor, bem como do agravamento da moléstia, é mais psicológica do que propriamente física: “Será que vou piorar? Será que vou morrer?”, esse tipo de temor que faz a doença se agravar.
A maioria das mães fica aflita quando o filho demora para voltar da escola, elas ficam imaginando o pior, ficam pensando que poderia ter ocorrido algum acidente com seu filho, e a preocupação é tanta que não conseguem fazer coisa alguma enquanto não o virem chegar a salvo. 
Mesmo os grandes mestres deixarão de realizar trabalhos brilhantes, se tiverem mente perturbada. Quando seguramos um objeto, sabendo que está quente, podemos largá-lo antes de sofremos queimaduras graves. Mas, se o pegarmos sem saber que ele está quente, sofremos sérias queimaduras. O mesmo acontece com preocupações e temores desnecessários. Se não soubermos o quanto eles podem nos fazer mal, não conseguiremos largá-lo antes que eles queimem as nossas vidas.
A ansiedade leva muitas pessoas a desgastarem, fazendo-as repetir mentalmente de, quinze, ou até vinte vezes um trabalho que nem mesmo foi iniciado. Se as pessoas não se preocupassem desnecessariamente, e passassem logo para a ação, o gasto excessivo de sua energia mental no tocante a essa tarefa ocorreria apenas uma vez. A ansiedade resulta em um intenso trabalho mental porque consiste em ficar imaginando desgraças futuras.
Ninguém consegue exteriorizar plenamente a sua capacidade, quando está com a mente obstruída por aflições. As pessoas dominadas pelas preocupações fracassam em seus projetos, não conseguem desempenhar satisfatoriamente as suas funções, e como se sentem frustradas, procuram se consolar adquirindo vícios como o alcoolismo e a libertinagem. Cada preocupação duplicada, provoca um sofrimento espiritual cada vez maior e leva a pessoa à decadência moral. No fim, os neurônios ficam danificados em consequência da angústia, das toxinas produzidas no organismo e das mais variadas excitações dos sentidos, o que provoca a insônia, perda de interesse, fadiga, estado de inatividade, até mesmo estado de plena loucura.
Caro leitor, não se deixe jamais se prender por pequenas aflições. Por temer a doença, acabam atraindo a doença, se temerem o fracasso, acabam atraindo o fracasso. 
Portanto, amigo, eliminemos para sempre da nossa mente o mau hábito de nos preocuparmos. Mas como devemos expulsar as preocupações? Em primeiro lugar, nos conscientizar dos inúmeros males que as preocupações causam, porque manter distância das coisas que não trazem benefício é uma das características da natureza humana. Ministre sugestionamento que neutralize as preocupações, através do “Método Prático de Auto-Sugestão”, explicado detalhadamente no volume 24 desta coleção A Verdade da Vida. Deixem de ser escravos das preocupações, não ganhamos coisa alguma deixando-nos dominar por ela. Isso só resulta em grande desperdício da força vital.  Portanto, amigo levante-se resolutamente e una sua força à nossa, para juntos expulsarmos deste mundo o monstro chamado preocupação. Precisamos desmascará-lo, precisamos eliminar o hábito mental errôneo de pensar que “preocupando-se, encontra-se alguma solução”. Caro amigos, para combater os sofrimentos da mente, usem o poder mental. Não corram para a farmácia em busca de remédio para curar o esgotamento nervoso. Conscientizem-se de que a Palavra é Vida. Usem habitualmente o poder da palavra, proferida ou apenas mentalizada, valemo-nos da oração, do riso alegre, dos louvores mútuos e dos pensamentos positivos.

…”
Obs.: No livro consta detalhadamente mais casos e explicações refente a insônia, ansiedade e doenças gástricas provocadas pelas preocupações.

Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 7, pág 126, Masaharu Taniguchi

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