Não devemos somente exigir dos outros

21 de julho de 2020

“Estamos vivos. Quando recebemos a Bênção de estarmos vivos, descobrimos a alegria de viver. Em que momento sentimo-nos realizados e felizes?
“Somente quando proporcionamos alegria aos outros é que a nossa alma se torna realmente feliz. Quando tornamos feliz o próximo, nós crescemos espiritualmente e o abrangemos. É por isso, que nós próprios nos sentimos felizes, realizados”.
Assim consta no volume 7 de A Verdade da Vida. Logo em seguida está escrito: “Não poderei ser de outra forma, pois o homem foi feito assim”.
Somente quando li esse trecho compreendi como devemos proceder para alegrar e fazer evoluir a nossa alma. Emocionei-me com o trecho que diz “O home foi feito assim”. Até então, pensava que sentiria a razão de viver somente quando me tornasse feliz e, em tudo que fazia, considerava somente a minha conveniência. Pensava somente em receber favores dos outros (“Quero que ele faça isso, faça aquilo”) e evitava fazer algo pelos outros. Refletindo agora, percebo que só pensava em receber. Mentalmente, eu era um mendigo. Mas, por outro lado, quando os meus ex-pacientes vinham me agradecer dizendo “Graças ao professor fui curado”, sentia-me alegre e satisfeito. Percebi que o livro A Verdade da Vida referia-se ao estado espiritual.
Na Seicho-No-Ie descobri que sentimos a alegria de viver quando percebemos que estamos sendo úteis aos outros, quando as pessoas se alegram com a nossa existência. Quando alegramos os outros, nós próprios sentimos alegria, sentimo-nos felizes. É simples. Por isso, também no relacionamento conjugal, se cada um dos cônjuges procurar alegrar o outro, ambos serão felizes. No trabalho também, sentimo-nos realizados e felizes quando trabalhamos no intuito de alegrar o maior número possível de pessoas. não é preciso imaginar algo complicado. Sentimo-nos felizes mesmo quando fazemos uma pequena gentileza a uma pessoa desconhecida.

…”

Referência bibliográfica
Caminho infalível para ser feliz, volume 1, pág 190, Katsumi Tokuhisa

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