“Não conseguia deixar de fumar. Após conhecer A Verdade da Vida, a minha vida mudou completamente. Minha mulher e eu fomos abençoados com o nascimento do filho após sete anos de casamento, e a minha vida se tornou realmente maravilhosa. Mas persistia um problema: não conseguia parar de fumar. Fumava cerca de 70 cigarros por dia.
Nos primeiros seis anos após ingressar na Seicho-No-Ie continuei fumando. Mas quando voltei da Manchúria e reli toda a coleção A Verdade da Vida, chamou-me a atenção o relato de uma pessoa que deixara de fumar. Ela não conseguia abandonar o vício por mais que tentasse, mas certo dia, enquanto lia A Verdade da Vida, percebeu: “Até agora eu desejava muito parar de fumar, mas essa atitude mental estava errada, porque na verdade jamais fumei um cigarro sequer”. Quando assim pensou, não sentiu mais necessidade de fumar.
Achei um absurdo essa pessoa dizer que jamais fumou, quando de fato estava fumando. No começo não compreendi o que ela quis dizer, e li repetidas vezes esse trecho.
Após várias releituras, finalmente percebi: Quem fumava era o falso eu, o homem em ilusão. O Eu verdadeiro dessa pessoa, ou seja, a sua Imagem Verdadeira, jamais fumou.
Nesse momento tudo clareou à minha volta. Tive a sensação de que o meu Eu Verdadeiro, a minha Imagem Verdadeira, começava a manifestar-se e a brilhar intensamente, e uma alegria imensa encheu meu coração. Imediatamente, coloquei-me em posição de oração e, com lágrimas de alegria escorrendo pelo rosto, fiz a Meditação Shinsokan, mentalizando: “Deus, muito obrigado! Eu, na verdade, jamais fumei um cigarro sequer. Muito obrigado, muito obrigado”.
Desde então nunca mais fumei.
Foi uma experiência muito importante. Compreendi que renascer não é corrigir as partes erradas, mas sim descobrir o “Eu que já é maravilhoso”, ou seja, a Imagem Verdadeira do ser humano. Na Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, no capítulo “Ilusão”, consta o seguinte: “Supor existente o que é inexistente, nisto consiste a ilusão. Diz-se ilusão o desconhecimento da Verdade.
A Verdade da Vida nos ensina que não devemos pensar em eliminar a ilusão, quando descobrimos a Verdade, quando despertamos para a Verdade, a ilusão desaparece e o aspecto verdadeiro se manifesta. Para descobrirmos a Verdade, basta utilizarmos o poder da palavra. Proferir palavras da Verdade e ler livros e sutras sagradas são exemplos do uso do poder da palavra. Conhecer a Verdade é renascer.
Através da experiência narrada, tive a certeza que todo e qualquer problema se resolve quando conhecemos a Verdade.
…”
Referência bibliográfica
Caminho infalível para ser feliz, volume 1, pág 169, Katsumi Tokuhisa
Compartilhar:
Posts relacionados
“Eis que desponta um novo dia! Quanta alegria! Quanta graça divina! Agradeço profundamente a Deus, como também a todas as coisas do Universo. Desperto ou adormecido, eu não poderia viver um minuto sequer, se não houvesse a proteção de Deus.
“No mundo mental há muitas emissoras, as quais estão “levando ao ar” os mais variados programas. O cérebro do homem é um equipamento sofisticado que funciona não só como emissor, mas também como receptor das vibrações espirituais. É um aparelho
“Quando você agradecer a todas as pessoas e coisas do passado, enviando-lhes ondas mentais de amor, bênção e gratidão para que elas progridam cada vez mais, encontrará uma nova vida, uma vida melhor. Este mundo foi criado por Deus, é
“É muito grande a alegria que os pais sentem por uma simples demonstração de gratidão dos filhos. Quando sentem que os filhos os compreendem ainda que um pouco, os pais ficam tão felizes que chegam a dizer: “Já posso morrer
“Vamos supor que cada um de nós seja uma peça de engrenagem. Se uma peça de engrenagem de um relógio pensasse “movendo-me incessantemente, sofrerei desgaste, vou tratar de me preservar, para não me desgastar” e resolvesse parar, ocorreria atrito com
“O que constitui a “causa” é vibração. É conhecida também como “carma”. Pensamentos, palavras e atos são três modalidades de vibrações. Por isso, no budismo diz-se que existem o “carma pensamentos”, o “carma das palavras” e o “carma dos atos”.
