O reexame do “esforço”
“Diante de um gênio do esforço foi reexaminada a questão: “O esforço é necessário ao homem?”. O sr. X externou sua opinião, o esforço não é necessário, onde não há esse tipo de tensão chamada esforço é que existe o
“O passo fundamental para aprimorar o ser humano é explorar em profundidade o interior de si mesmo.
Aquele que não explora o interior de si próprio só será capaz de contar com uma limitada força superficial. Por assim dizer, ele só poderá colher “capim que cresce na superfície”. Para obter safra de hortaliças, cereais, etc., é preciso primeiramente arar a terra em certa profundidade. Também para encontrar minérios é preciso escavar o solo. Quanto mais escavar, maior será a possibilidade de encontrar tesouros inesperados.
Qualquer que seja a finalidade da escavação, se prosseguir cavando a terra em profundidade, será possível descobrir, inesperadamente, minérios valiosos. É possível que uma pessoa que perfure o solo simplesmente para obter água acabe encontrando um minério valioso, pois o subsolo é depósito de incontáveis riquezas.
O mesmo pode se dizer da capacidade do ser humano. Aquele que se contenta com sua limitada capacidade que está à tona não poderá descobrir “valiosos tesouros” existentes em seu interior. Mas aquele que explora seu interior em busca de algo acaba encontrando coisas mais valiosas do que o objeto inicial de sua busca.
O essencial é, portanto, explorar o interior de si mesmo com o máximo empenho. Não é preciso especificar o que será encontrado nessa busca. Basta ter a convicção de que, ao longo da busca, serão descobertas coisas mais valiosas do que aquela que constitui o objetivo atual. Isto porque no interior do ser humano existe uma mina infinitamente mais rica do que qualquer mina do subsolo, ou seja, a mina inesgotável que é a “natureza divina”.
…”
Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 8, pág 14, Masaharu Taniguchi
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