O reexame do “esforço”
“Diante de um gênio do esforço foi reexaminada a questão: “O esforço é necessário ao homem?”. O sr. X externou sua opinião, o esforço não é necessário, onde não há esse tipo de tensão chamada esforço é que existe o
“É covardia orar a Deus com a esperança egoísta de ver perdoado o pecado que você cometeu. Não adianta dirigir-se a Deus, imaginando-O externo a si próprio, e desculpar-se ou adulá-lO, pois desta forma o pecado não desaparece. O pecado só desaparece quando você se funde com o seu Jissô (ser verdadeiro) absolutamente isento do pecado.
A treva não desaparece com meras palavras pedindo perdão. A treva só desaparece quando é exposta à luz. Se o seu Jissô não fosse originariamente luz e sim treva, jamais emitiria luz, por mais que você o polisse. Somente quando cremos no Jissô da Vida e nos tornamos um com ele, todos os pecados (encobrimento, falso aspecto) desaparecem e consuma-se a salvação. Perdoar não significa tolerar o pecado. O perdão divino e a tolerância são diferentes. O perdão divino significa a eliminação do próprio pecado, a redução do pecado ao nada originário. Tolerar o pecado, favorecer alguém apesar de seus pecados, estas expressões podem ser utilizadas nas relações inter-humanas, mas nada têm a ver com o perdão divino.
O pecado é o encobrimento do ser verdadeiro, que é dotado de verdadeira felicidade. Assim, enquanto persistir o pecado, a felicidade do ser estará encoberta. Na verdade não há pecado, não há morte, não há doença, veja seu eu verdadeiro, que é filho de Deus. Com estas palavras consegui curar doenças e eliminar vícios mentais dos que nela acreditaram. Se escrevo explicações minuciosas em livros e aconselho a fazer longas mentalizações, é para que todos possam compreender bem e assimilar essa Verdade.
…”
Jissô – (Lê-se “dissô”) – O aspecto Real, a Realidade perfeita criada por Deus, a verdadeira existência, a verdadeira natureza do ser.
Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 6, pág 30, Masaharu Taniguchi
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