Sobre a diabete

21 de junho de 2020

“Diabete é uma doença de difícil cura para a medicina e pode até ser considerada incurável, mas, para a Seicho-No-Ie, não existe doença de tão fácil cura. A diabete não é causada pelo desiquilíbrio de nutrientes, mas devido à mente. A medicina supõe que seja uma anomalia do pâncreas ou do nervo cerebral, mas ela não é uma deficiência orgânica. O problema é funcional. Todos os órgãos estão perfeitos, mas o seu funcionamento não é perfeito. Se o funcionamento é prejudicado, é porque a mente está temerosa e não trabalha plenamente.
Por exemplo, há pessoas que conseguem desenhar bem quando não há ninguém perto porque o fazem tranquilamente, mas que desenham mal na presença de um professor temido, pois a mão treme. Nesse caso, o tremor não é causado por uma deficiência de mão ou do braço. Embora não haja nenhum distúrbio fisiológico, quando a pessoa se vê diante de algo temível, não consegue controlar suas mãos.
A diabete é semelhante a isso. Embora os órgãos internos e os nervos cerebrais não apresentam problema algum, quando existe temor, o organismo não desempenha plenamente suas funções e não consegue regular o teor de açucar no sangue, isto é diabete. Por exemplo, havia certa pessoa diabética que se considerava enfraquecido, cansado e sem ânimo. Para ele o arroz era alimento proibido, pois segundo os médicos, comendo alimentos que contêm amido, aparecia açucar na urina. Quando diminuía um pouco o teor de açucar na urina, comia pequena porção de arroz sob vigilância severa, cada vez que isso acontecia, o médico lhe dizia: “Você não pode mesmo comer arroz! Isso é o mesmo que comer veneno”. Sendo atemorizado visualmente pela urina contida no tubo de ensaio e verbalmente pelo médico segundo o qual o arroz era nocivo, para ele o arroz se tornou, pelo poder da sugestão, uma toxina. Todos os alimentos representavam, para ele, um veneno terrível. Por isso os nutrientes não eram absorvidos, consequentemente, ficava debilitado e não tinha ânimo para nada. Se fizesse o contrário, comesse de tudo que tivesse vontade de comer, recobrasse o vigor e lesse A Verdade da Vida, esse paciente diabético certamente teria se curado.
Portanto, da mesma forma que a pessoa consegue desenhar bem quando não é dominado pelo temor, é também capaz de regular o teor de açucar. E para que possa regular facilmente o teor de açucar, ele deve abandonar o medo. Para abandonar o medo, deve abandonar as idéias negativas como ” Tal comida faz mal”, “Isto ou aquilo faz mal”, etc. 
Para curá-la, é preciso que se livre do temor, compreendendo a Verdade de que o homem não é matéria chamada corpo carnal e que, portanto, jamais pode ser prejudicado por amido ou açucar que ingere.
Citei a diabetes apenas como um exemplo, pois podemos dizer que quase todas as doenças são resultantes do temor. Quando a pessoa teme, sua energia se atrofia, e a força para curar a doença, que lhe é inata, não funciona. A apreensão, a preocupação, a ira, a revolta, etc. são variações do temor. Não havendo temor, não haverá apreensão nem preocupação.
Porém, se estabelecermos rígidas regras de manutenção de saúde tais como dieta e outros métodos, ficaremos ainda mais apavorados quando não pudermos cumprir essas regras. Se a comida não for de acordo com a dieta, ficaremos zangados e nossa saúde será prejudicada mais ainda. Portanto, o melhor método de manutenção de saúde é aquele livre, flexível e isento de regras, que reflete a Imagem Verdadeira absolutamente livre do homem.

…”

Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 24, pág 156

Compartilhar:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Participe da discussão

4 comentários

  1. Olá, excelente texto do Mestre, obrigado por compartilhar.
    Acredito que no penúltimo parágrafo há um erro de transcrição onde está escrito :
    “Quando a pessoa treme, sua energia se atrofia, e a força para curar a doença, que lhe é inata, não funciona.”

    Acredito que o correto seria “Quando a pessoa teme, ”

    Reverências e muito obrigado =)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts relacionados

Atribuir culpa ao outro é fazer de si um fantoche

“…eu estava sempre produzindo aquelas ondas mentais negativas, e por isso tinha habitualmente o corpo em mau estado e a mente insatisfeita. Rememorando agora, penso que eram poucas as pessoas tão rabugentas quanto eu. Se tinha uma indisposição digestiva, reclamava

Ler mais »

Torne-se uma pessoa mais radiante…

“Outro dia, num bonde, estava sentada à minha frente uma senhora de uns 45 anos que apresentava uma fisionomia deveras sofredora, a testa com tão profundos sulcos que só de vê-la me causava grande pena. Tentei imitar a fisionomia daquela

Ler mais »

Trabalhe com sentimento de amor…

“Havia um professor que tinha um filho de uns onze ou doze anos de idade que se machucava ou caía infalivelmente sempre que vestia uma determinada blusa de lã. Por isso, levando a referida blusa de lã a um vidente,

Ler mais »

Desvencilhe de sua pobreza…

“O sr. X, atualmente um multimilionário norte-americano, durante muito tempo não conseguia desvencilhar-se de sua pobreza. Um dia, porém, encontrou um livro onde leu que “pobreza é a doença da mente” e despertou: “É isto! Eis por que estou pobre.

Ler mais »

O homem não foi criado para ser pobre…

“Originariamente o homem não foi criado para ser pobre. Quem pensa que nasceu para ser pobre não acredita na sabedoria infinita alojada em seu interior,  duvida da grandeza do amor e da força de Deus. Essa falta de fé que

Ler mais »