Deêm sempre amor e bondade a seus semelhantes

20 de maio de 2020

“…eu contei a história de um príncipe que vivia sempre tristonho, apesar de ter tudo para ser feliz. Muito preocupado com isso, o rei -seu pai- fez um aviso em público, oferecendo como prêmio uma elevada soma a quem conseguisse descobrir uma maneira de tornar feliz o príncipe. Dias depois, apareceu um mago, o qual apresentou ao príncipe uma folha de papel em branco, dizendo que ali estava o segredo da felicidade. Quando o príncipe quis ler o que havia no papel e levou-o para perto da lareira, o calor do fogo fez aparecer na folha em branco a seguinte frase: “Fazer o bem a alguém, pelo menos uma vez por dia“.
Realmente, essa frase encerra o segredo da felicidade e também do sucesso. Mesmo que vivamos cercados de conforto, não conseguiremos nos sentir realmente felizes se não contribuirmos com um pouco para a felicidade dos outros. Quaisquer que sejam os nossos empreendimentos, não chegaremos ao verdadeiro êxito se não preocuparmos em oferecer serviços que tragam benefícios aos outros. “Aquele que dá, receberá!” 
Mesmo que tenhamos bondade em nosso coração, só isso não é suficiente para conseguirmos a verdadeira felicidade. Somente ao “dar” essa bondade aos outros é que podemos ser realmente felizes. O mesmo pode ser dito com relação à alegria: somente quando exteriorizamos a nossa alegria e a compartilhamos com os outros é que podemos sentir a verdadeira felicidade.
Certa vez um filósofo fez a seguinte pergunta: “O que é a coisa mais desejável no mundo?” Se fossem vocês o que responderiam? Reflitam por um momento e formulem a sua resposta, antes de prosseguirem.

Pois bem, foram muitas variadas e controvertidas as respostas, mas o que mereceu maior consideração foi a que disse: “bons sentimentos”. Realmente, os “bons sentimentos” são essenciais, mas se os deixarmos escondidos dentro de nós e não os exteriorizarmos, não podemos tornar felizes nem a nós próprios, nem aos nossos semelhantes. É preciso que manifestemos nossos bons sentimentos a outras pessoas. Somente assim poderemos ser felizes. Quando exteriorizamos ao máximo a nossa bondade e trabalhamos de verdade para o bem-estar dos nossos semelhantes, constatamos admirados, o quanto nossa própria vida se enche de alegria, como vibramos de satisfação e como aumenta nossa capacidade. Compreendemos que tudo, seja as nossas forças, a nossa inspiração, as nossas fortunas, etc…retorna multiplicado quando usado em benefício ao próximo.

Se existem muitas pessoas que vivem mesquinhamente, sem conseguir alcançar uma vida verdadeiramente frutífera, é porque não estão dando suficiente amor e bondade a seus semelhantes. Devemos sempre ter um sorriso, palavras bondosas e admiração para darmos aos nossos semelhantes. A verdadeira felicidade é aquela que sentimos quando vivemos cercados de pessoas que têm o coração repleto de amor e bondade. A elevação do caráter não é conseguida através da perspicácia para detectarmos as falhas alheias, mas sim da compreensão de que todos os homens são “filhos de Deus” perfeitos e plenos de harmonia. Este mundo constrói monumentos e estátuas para glorificar os que muito contribuíram para o desenvolvimento político e econômico das nações. Porém, no mundo espiritual, quem recebe todas as honrarias são as pessoas que distribuíram a sua bondade, o seu amor, os seus sorrisos, as palavras carinhosas e frases de louvor a admiração.

…”

Referência bibliográfica
O livro dos jovens,  pág. 29, Masaharu Taniguchi

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