A relação entre a Seicho-No-Ie e a medicina

1 de julho de 2020

“A Seicho-No-Ie não tem intenção alguma de se opor à medicina. Nos casos de doenças que a medicina pode curar, a pessoa deve ir ao médico. Na coleção A Verdade da Vida está explicado “com que atitude mental se deve tomar os remédios” para que estas sejam eficazes. Quando o paciente toma medicamentos com a atitude mental incorreta, tornam-se inúteis os esforços do médico no sentido de curá-lo.
A medicina atual está voltada à pesquisa das “condições oportunas”, ao passo que nós pesquisamos o lado das “causas”. Em A Verdade da Vida há explicações detalhadas de como determinadas atitudes mentais formam “causas”, que acumuladas, acabam por manifestar sob a forma de certas doenças. Eliminando-se a “causa” respectiva, desaparece a doença. Como já disse, a atitude mental errônea é a “causa” da doença. Porém, da mesma forma que o acúmulo do vapor de água, que é a “causa”, na atmosfera não resulta em precipitação da chuva enquanto não há uma “condição oportuna” como, por exemplo, a presença de massa de ar frio. Os pensamentos errôneos acumulados na mente também não se manifestam sob a forma de doença enquanto não surgir uma “condição oportuna”. Os médicos procuram eliminar as “condições oportunas” que fazem surgir as doenças, dando nos conselhos tais como: “Não se exponha ao vento frio, para não apanhar um resfriado…”, “Evite contato com os tuberculosos”, etc. Sendo esse o papel do médico, cumpre a ele evitar a concretização do “efeito” que é a doença, (mesmo que no mundo mental existam “causas” da doença), eliminando a “condição oportuna” que, quando presente, faz a “causa” produzir o “efeito”. Porém as religiões, os disciplinamentos e aprimoramentos morais cuidam do aspecto da mente e ensinam que o acumular das “causas”, nos casos de estas entrarem em contato com as “causas oportunas”, manifestar-se-ão como infelicidade, catástrofe ou doença. 
O vapor de água, sozinho, não resulta em chuva, é da ação conjunta do vapor de água e do ar frio, “causa” e “condição oportuna”, que resulta a chuva. Da mesma forma, a doença,a infelicidade e a catástrofe, ocorrem como consequência da ação conjunta das “causas” acumuladas na mente e das “condições oportunas”. Portanto, eliminando-se uma ou outra, a doença desaparece.
Se com a eliminação de uma delas, a doença desaparece, devemo-nos sentir gratos pelos esforços da medicina que, pesquisando a “oportunidade” que faz eclodir a doença, procura eliminar essa “oportunidade”. 
Este mundo está sujeito a uma infinidade de acontecimentos, e nós, que nele vivemos, deparamos com toda a sorte de fatores que constituem as “condições oportuna”. Por mais que cuidemos de nossa higiene, por mais que tomemos fortificantes e vitaminas, não estamos totalmente livres de entrar em contato com as “condições oportunas” provocadoras das doenças. Eis por que a Seicho-No-Ie exorta as pessoas para que façam o possível para não criar no mundo da mente as “causas” provocadoras das doenças, e destruir as que tenham sido criadas.

…”
Este artigo faz parte de 4 artigos seguidos: 3/4

Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 29, pág 234, Masaharu Taniguchi

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