A diferença entre “total esvaziamento da mente” e “concentração mental”

11 de junho de 2020

“Alguns dizem: “Experimentei vários métodos de concentração mental, mas não consigo ficar com a mente completamente livre de pensamentos, sentimentos e sensações”. Acho que essas pessoas pensam que concentração mental consiste em esvaziar por completo a mente, fazendo-a cessar todas as suas atividades e ficando em estado inconsciente durante um determinado espaço de tempo. Geralmente, minha resposta a essas pessoas é a seguinte: “Se você ficar num estado de ausência de pensamentos e sensações, caia num sono profundo, morra ou transforme-se numa pedra”. Concentrar a mente não consiste em entrar num estado de esvaziamento mental ou êxtase, nem em ficar inconsciente, cair num sono profundo ou tornar-se insensível como uma pedra. Concentração mental é o estado em que a mente atinge o mais alto grau de atividade, tornando-se tão acurada a ponto de captar até mesmo o levíssimo ruído das cinzas do incenso caindo no recipiente.
A correta concentração mental consiste em alcançar o estado de plena liberdade mental e física, em que a mente e o corpo se libertam completamente da tensão e do esforço desgastante. Efetuar concentração mental não é fixar a mente numa determinada coisa ou um determinado fato, mas alcançar o estado em que todas as faculdades mentais “trabalhem” conjuntamente, em perfeita harmonia, visando a um determinado objetivo.
Assim é a Meditação Shinsokan que aconselhamos a todas as pessoas. Existem inúmeros casos de crianças que passaram a ter excelentes rendimentos nos estudos, bem como adultos que alcançaram êxito em seus empreendimentos graças à prática da Meditação Shinsokan.

…”

Meditação Shinsokan – É uma oração meditativa através da qual o homem transcende o mundo do fenômeno, isto é, transcende a matéria, a carne, a mente, e entra para um mundo de  dimensão superior, o mundo do Jissō, o mundo perfeito criado por Deus, onde o Eu verdadeiro (o Filho de Deus) funde-se com Deus e onde se fita com os olhos espirituais a perfeição do EU verdadeiro, que é a Vida de Deus, Vida eterna, perfeita, indestrutível, imortal, infinita, pura, imaculada e isenta de pecado.

Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 25, pág 194, Masaharu Taniguchi

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