O reexame do “esforço”
“Diante de um gênio do esforço foi reexaminada a questão: “O esforço é necessário ao homem?”. O sr. X externou sua opinião, o esforço não é necessário, onde não há esse tipo de tensão chamada esforço é que existe o
“Dentre todas as questões que fazem vibrar a alma humana, a mais importante é a seguinte: “Qual é o objetivo de nossa vida?” Naturalmente, existem muitas pessoas que não se importam com isso. Tais pessoas vivem exclusivamente no mundo dos sentidos e pensam, vagamente: “O ser humano é corpo carnal, portanto, para ser feliz basta conseguir prazeres materiais”. Porém, quando percebem que o fim de sua existência neste mundo está próximo e vêem-se prestes a ser despojadas do corpo carnal, elas volvem seus pensamentos ao passado, e deixam escapar um longo suspiro de tristeza, pensando: “Para que serviu a minha existência? Que fiz em toda a minha vida? Nada! Nada que tivesse valor real e eterno!” Diante do iminente desaparecimento do elemento material chamado corpo carnal, é natural que elas busquem a continuação de alguma coisa que não seja matéria e dos sentidos, não criaram, em toda a sua existência, coisa alguma de real valor, “que transcendesse a matéria e permanecesse para sempre”.
Portanto, essas pessoas que nada criaram durante toda a sua existência só poderão esperar um futuro vazio e sombrio. Creio que entre os leitores não há quem queira que seu futuro seja vazio e sombrio como o dessas pessoas.
Em síntese, a verdadeira finalidade do ser humano nesta vida consiste em manifestar neste mundo a Vida de Deus, ou seja, em viver de modo a manifestar Deus neste mundo. A música é manifestação concreta da Vida eterna que palpita no músico. Da mesma forma, nosso modo de vida deve ser a manifestação concreta da Vida eterna de Deus. O homem tem de ser um “ser divino”, no verdadeiro sentido, e, como tal, tem de viver uma “vida divina”.
Esta vida tem valor eterno somente quando a vivemos em plena harmonia com o “Ser de Valor Eterno”, que é Deus. A “Ética da Seicho-No-Ie (lar do Progredir Infinito)” é, em suma, um princípio de orientação para se viver uma vida de Valor Eterno. Ela nos ensina o que devemos fazer para manifestarmos a Vida de Deus neste mundo, isto é, como devemos viver para “projetar” corretamente em nossa vida o “Ser de Valor Eterno”, que é Deus.
…”
Referência bibliográfica
A Verdade da Vida, volume 13, pág 65, Masaharu Taniguchi
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