O reexame do “esforço”
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“Ainda que as qualificações, capacidades e condições de todos fossem iguais, o sucesso e a felicidade de cada um dependeriam do seu grau de autoconfiança. Muitas pessoas não a têm, mesmo possuindo grande talento. A autoconfiança é uma força mental, é a energia motriz que serve para manifestar as maravilhas que há em nosso interior. Como filho de Deus, você tem dentro de si algo maravilhoso que, no entanto, de nada servirá enquanto não puder ser revelado.
O complexo de inferioridade oculto nas profundezas da mente
De nada lhe adianta apenas entender as necessidades de ter autoconfiança sem conhecer o meio de cultivá-la. Primeiro você precisa saber que ela pode ser desenvolvida. Antes de tudo, devo dizer que a autoconfiança nasce de dentro da mente. E não me refiro apenas à mente superficial, consciente. A autoconfiança surge na forma de pressentimento do sucesso gravado nas profundezas da mente, ou seja, no subconsciente. Por isso, para cultivar a autoconfiança é necessário proporcionar ao subconsciente auto-sugestão capaz de subjugar o complexo de inferioridade e fortalecer a convicção de que o homem é filho de Deus. Se você não tem autoconfiança é porque, em sua infância, tentou fazer algo e fracassou. Essa experiência, retida nas profundezas da mente, traz a cada ocasião a idéia de um novo fracasso iminente, o que impede de tomar qualquer iniciativa.
Não se desespere com um fracasso, todos fracassam de vez em quando.
Qualquer pessoa, mesmo dotada de grande capacidade, ao procurar manifestá-la no mundo fenomênico poderá ter, para cada dez sucessos, dois ou três mal sucedidos. Se, no caso de um fracasso, você pensar somente naquilo que não deu certo e fixar a idéia de que é um fracassado, seu complexo de inferioridade só fará crescer. Mesmo que o fracasso seja um só, se você se lembrar cem vezes, ele ficará gravado cem vezes na mente. Assim a idéia de um único fracasso vai se multiplicando cada vez que é lembrado. Tornar-se-á cem, mil, dez mil vezes maior, o que reforçará seu complexo de inferioridade. Portanto, se quiser eliminar tal complexo, é melhor parar de contar os fracassos e passar a lembrar-se dos sucessos.
Por outro lado, se você fica eufórico pensando somente nos êxitos obtidos e se esquece dos fracassos, corre o risco de não ter a visão objetiva da realidade. Quem não olha direito por onde anda pode cair do topo da montanha para o abismo. É preciso saber que cada fracasso é uma lição para não cair no mesmo erro.
Em vez de ver o fracasso como sinal de incompetência, encare-o como uma lição que o qualificará para o futuro êxito. A lição consiste em relfetir: “Onde foi que eu errei?”, analisar os fatos e procurar não reincidir no erro. Você precisa dissociar o fracasso da idéia de incapacidade e vê-lo como uma “disciplina didática” que o remete ao sucesso futuro.
…”
Referência bibliográfica
Você é dono de potencialidade infinita, volume 1, pág 25, Coletânea de diversos livros Masaharu Taniguchi, Compilação de Kamino Kasumoto
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